Sinto que 2016 foi parte de um ciclo em que enfrentei muitas
batalhas internas e no fim deste ano me senti uma pessoa fraca. Sei que tenho,
como todo mundo, minhas fragilidades. Mas percebi que estava me colocando no papel
de vítima de mim mesma, com medo de agir e mudar.
Diversas vezes me vi fingindo não querer
algo com medo de não ser capaz de alcançar. Fingi que não me importava com meu
peso. Expliquei a mim mesma que teria dificuldades em me concentrar por conta
da ansiedade. Que aprender inglês é difícil demais para mim que não tenho
condições de fazer um curso de boa qualidade. Enfim, vivia dando justificativas
e fingindo que não me importava, quando na verdade estava sempre negando a mim
mesma o direito de procurar crescer.
Decide que
não quero mais, não quero fingir que não me importo na esperança de doer menos
por não ter alcançado. Quero que este ano que se inicia seja um ano de luta.
Sei que isso significa que posso cair, esfolar e me machucar, entretanto, descobri
que o que faz alguém mais forte é justamente os arranhões, queda e até a
rejeição se você seguir adiante. Porque se você decide permanecer forte,
significa que decidiu permanecer do seu lado.
É
revitalizante o poder de decidir que realmente quer algo e acreditar que pode
conseguir fazendo o que pode para alcançar. Você terá vitórias e aprenderá com
o que ainda não está a seu alcance. Talvez os resultados não venham todos esse
ano, mas alguns anos mais tarde. O importante é que esse resultado depende
também do passo dado hoje.
No filme A
procura da felicidade o personagem fala no final: “ E essa é a pequena parte da minha vida que se chama felicidade” O personagem sofre o filme quase todo,
pra no final um momento rápido e único transformar a vida por completo, mas que
ocorre devido toda sua luta e naquele momento ele é feliz, rápido e intenso,
pelo qual ele faria tudo novamente.
A minha
dica é: Tenha paciência com você, mas não pare. Leve o seu tempo, mas se mova,
porque quando você se posiciona ativamente diante da situação a sua mente te
liberta. Não desista na primeira queda. O fato é que você vai apanhar da vida.
Não sinta vergonha de estar no chão, não tenha medo de cair. Cada queda, as
vezes é o único jeito de você aprender um dia a golpear de volta. Se apanhou da
vida, caiu, levante. Você vai aprender depois a se defender, mas não ache que
não vai cair, não tenha medo de cair, somos humanos e teremos fé.
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