Estamos nos calando demais para aquilo que não conhecemos. Nenhum de nos é igual ao outro e o desconhecimento de diferenças mentais pode criar comportamentos de violência. Repudiamos o que não conhecemos, por isso o melhor caminho é sim falar mais no assunto e discutir, tentar entender. É o que fazem os dois autores dos livros que irei citar.
Em Passarinha de Kathryn Erskine, Catlin é uma criança com Síndrome de Aspenger, autismo, passando por uma situação difícil de perda do irmão e tendo que lidar com a dificuldade de adequação com os colegas de escola.
" A Sra. Brook diz que as pessoas sentem muita dificuldade de me entender porque eu tenho Síndrome de Aspenger e por isso tenho que me esforçar muito mais ainda para entendê-las e isso significa trabalhar as minhas emoções".
A autora descreve com maestria a visão de mundo a partir dos olhos de Catlin, demonstrando e nos fazendo entender o porque de suas ações e comportamento.
A autora descreve com maestria a visão de mundo a partir dos olhos de Catlin, demonstrando e nos fazendo entender o porque de suas ações e comportamento.
Outro livro é O papel de parede amarelo de Charlotte Perkins Gilman, em que uma mulher passar a sofrer de depressão nervosa após o nascimento de seu filho. A falta de compreensão de seu estado de saúde faz com que o seu principal tratamento seja ficar confinada dentro de casa, longe de qualquer sinal de civilização.
Podemos perceber no livro o agravamento de seu quadro, e apesar do conto se passar no século XIX, atualmente ainda vemos mulheres passarem por isolamentos em períodos de licença-maternidade e a falta de empatia de familiares com o diagnostico de depressão.
Podemos perceber no livro o agravamento de seu quadro, e apesar do conto se passar no século XIX, atualmente ainda vemos mulheres passarem por isolamentos em períodos de licença-maternidade e a falta de empatia de familiares com o diagnostico de depressão.
Incompreensão da depressão como doença:
" Ele sabe que não há motivo para sofrer e isso é o suficiente..."
" Ninguém acreditaria no esforço que é fazer o mínimo que consigo: me vestir e receber visitas e outras coisas."
Enfim, os dois livros falam na importância de entendermos o próximo e que o aprendizado das diferenças humanas ajudaria na simpatia e melhor convívio e postura.
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