É certo que é inevitável nos
compararmos. A comparação é um processo que utilizamos para aprendizagens e
saber como devemos nos comportar em determinadas situações. É o termômetro
usado para aprender com o outro. Entretanto temos que ter ciência do seu poder
em nos derrubar em diversos momentos.
Confesso que estive e estou
muitas vezes presa a um ciclo de comparação, em que crio uma expectativa, uma
espera de alcance de algo que aparentemente (as vezes são só aparências mesmo)
o outro obteve e que eu deveria conseguir. Dessa forma, se me julgo incapaz de
alcançar ou inferior por já não ter alcançado tal fato, passo a me menosprezar.
Um ciclo vicioso de
comparação-expectativa-menosprezo. Um ciclo que estou tentando contornar, me
enxergar melhor, não colocar o outro sempre a frente e em um pódio
inalcançável. Dessa forma, quando em
comparações eu possa enxergar nas diferenças um oportunidade de me ver como um
pessoa única, individual, com a serenidade de lidar com quem eu sou, com
respeito e a partir daí retirar um aprendizado.
Esse aprendizado pode ser gerador de duas
reflexões:
(1 - auto reconhecer as
qualidades): sou uma pessoa com características positivas, com diversas
conquistas, possuidora de talentos e formas de enxergar a vida
(2 - mudança) caso enxergue que
gostaria de mudar algum aspecto, ver se não estou passando por cima de mim
mesma, quero dizer aqui menosprezando quem sou como pessoa. Assim sendo, ter a
coragem de encarar os problemas não como algo destrutível, mas sim que eu, um
ser em desenvolvimento como qualquer outro posso crescer a meu modo, com minha forma de dar os meus passos, enfim, respeitando
meu EU .
O ciclo assim, é substituído por:
individualidade - aprendizado (reconhecer qualidades e o que pode ser mudado) -
auto respeito. Um ciclo que precisa ser exercitado até você reaprender como deve pensar a seu favor.
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